O Desenvolvimento Nacional pressupõe o desenvolvimento por igual das cinco expressões do Poder Nacional: política, econômica, psicossocial, militar e científico-tecnológica. De nada adianta para um país desenvolver-se apenas, por exemplo, na expressão econômica, caso não evolua nas demais. Será uma mesa desequilibrada, com cada um de seus pés com um tamanho diferente. É o caso do Japão. Atingiu o desenvolvimento econômico, mas não tem desenvolvimento militar. Já os EUA são a potência mundial, de caráter hegemônico, porque desenvolveram as cinco expressões do Poder Nacional.
O Brasil, infelizmente, ainda não conseguiu obter o desenvolvimento em nenhuma das expressões. Já atingimos a etapa do crescimento econômico, mas não do desenvolvimento econômico. Devemos alcançá-lo para, então, partir para atingir o desenvolvimento das demais expressões. A última, em geral, é a expressão militar, porém não devemos descurar dela, pois uma nação só obtém desenvolvimento, caso tenha segurança. Sem segurança, não há desenvolvimento e sem desenvolvimento não haverá segurança. É necessário fortalecer, e muito, a expressão militar do Poder Nacional, a fim de que possamos proteger nosso povo, nossas riquezas e nosso imenso território.
Depois do domínio econômico, presenciamos a crescente influência da cultura alienígena, em especial da língua, na expressão psicossocial brasileira. Na Espanha, as palavras são traduzidas para a língua pátria, até no McDonald's. No Brasil é "drive thru". Na saúde, perdura o caos. A assistência pública é incapaz de atender aos pacientes sem recursos e os planos particulares de saúde começam a deixar de atender seus associados de forma digna. Na educação, incrementa-se a privatização das Universidades Públicas. A previdência continua a ser destruída, esforçando-se a administração LULA em retirar os direitos adquiridos dos trabalhadores, obtidos duramente ao longo de décadas. Na segurança pública, a insegurança predomina no país, em especial no Rio de Janeiro. O desarmamento geral é imposto aos brasileiros.
Na expressão política, o sistema financeiro internacional continua a eleger e derrubar presidentes e outros menos votados. O Congresso demonstra, com os últimos episódios, o grau de corrupção acentuada e sua tibieza. Deputados mudam de partido em troca de benesses diretas e indiretas. Os eleitos são perfeitos representantes da ambiência existente na Nação. Era de se prever que a influência chegaria à expressão militar. O percentual de gastos com defesa em relação ao PIB é apenas a metade da média mundial. E a mídia amestrada silencia. Denunciavam que, na época do regime dito militar, o Brasil era colônia dos EUA. Agora, quando os neoesquerdistas estão no poder, nunca, na história deste país, as Forças Armadas estiveram tão dependentes do exterior e desprovidas de recursos.
A administração FHC criou, por imposição externa, o ministério da Defesa, com o objetivo de afastar os militares do centro político de decisões, subordinando-os a um civil. Todos os nomeados, inclusive o atual, revelaram-se despreparados para o exercício de suas funções, por razões diversas. A impressão passada é a de que existe um revanchismo dos detentores do poder político, nos últimos 13 anos, em relação às Forças Armadas Brasileiras. Eles as suportam, mas gostariam de tentar sua extinção progressiva. Se não, como justificar o modo como estão sendo tratadas? Seus salários são os menores dos servidores públicos federais. Não possuem as verbas necessárias para a pesquisa, o treinamento, o adestramento e aprestamento. São esvaziadas a cada dia. Retiraram organizações importantes de sua esfera. Empregam-nas em atividades complementares, procurando afastá-las de suas funções. Seus comandantes não estão sendo tratados com o devido respeito. Buscam fantasmas do passado para colocá-las na defensiva. Afinal, o que pretendem?
A solução principia em pressionar o Executivo e o Congresso para lutar pelo soerguimento das Forças Armadas. Em investir pesadamente no soerguimento da indústria bélica do Brasil. A ENGESA, a IMBEL deverão ser recuperadas. A EMBRAER, mantida sob controle nacional e estimulada. Somente assim teremos um razoável nível de independência tecnológica na área militar. O exemplo da Argentina no triste episódio da guerra pelas Ilhas Malvinas é esclarecedor. Perderam o controle do Teatro de Operações, porque acabaram seus mísseis Exocet e nenhum outro país abasteceu-os ou ajudou-os na reposição. Eles estavam inteiramente dependentes dos fornecedores. Esperamos que o mesmo não ocorra com o Brasil. A FAB conseguiu, em convênio com a Itália, fabricar o respeitado caça AMX, de características táticas. Existia um projeto de fabricação de um supersônico em pareceria com a Argentina. Por que não retornar? A Marinha precisa de submarinos movidos a propulsão nuclear. O Exército necessita contar com carros de combate como o Osório, capaz de ganhar uma concorrência na Arábia Saudita, e de lançadores de mísseis. É vital investir na tecnologia nuclear, para que possamos dominar o processo ao alcance de vários países do mundo.
Vamos dotar nossas Forças Armadas de meios que lhes possibilitem defender efetivamente o Brasil, bem como cumprir suas funções constitucionais. Afinal, os soldados são eternos e o Brasil precisa deles.
O Brasil, infelizmente, ainda não conseguiu obter o desenvolvimento em nenhuma das expressões. Já atingimos a etapa do crescimento econômico, mas não do desenvolvimento econômico. Devemos alcançá-lo para, então, partir para atingir o desenvolvimento das demais expressões. A última, em geral, é a expressão militar, porém não devemos descurar dela, pois uma nação só obtém desenvolvimento, caso tenha segurança. Sem segurança, não há desenvolvimento e sem desenvolvimento não haverá segurança. É necessário fortalecer, e muito, a expressão militar do Poder Nacional, a fim de que possamos proteger nosso povo, nossas riquezas e nosso imenso território.
Depois do domínio econômico, presenciamos a crescente influência da cultura alienígena, em especial da língua, na expressão psicossocial brasileira. Na Espanha, as palavras são traduzidas para a língua pátria, até no McDonald's. No Brasil é "drive thru". Na saúde, perdura o caos. A assistência pública é incapaz de atender aos pacientes sem recursos e os planos particulares de saúde começam a deixar de atender seus associados de forma digna. Na educação, incrementa-se a privatização das Universidades Públicas. A previdência continua a ser destruída, esforçando-se a administração LULA em retirar os direitos adquiridos dos trabalhadores, obtidos duramente ao longo de décadas. Na segurança pública, a insegurança predomina no país, em especial no Rio de Janeiro. O desarmamento geral é imposto aos brasileiros.
Na expressão política, o sistema financeiro internacional continua a eleger e derrubar presidentes e outros menos votados. O Congresso demonstra, com os últimos episódios, o grau de corrupção acentuada e sua tibieza. Deputados mudam de partido em troca de benesses diretas e indiretas. Os eleitos são perfeitos representantes da ambiência existente na Nação. Era de se prever que a influência chegaria à expressão militar. O percentual de gastos com defesa em relação ao PIB é apenas a metade da média mundial. E a mídia amestrada silencia. Denunciavam que, na época do regime dito militar, o Brasil era colônia dos EUA. Agora, quando os neoesquerdistas estão no poder, nunca, na história deste país, as Forças Armadas estiveram tão dependentes do exterior e desprovidas de recursos.
A administração FHC criou, por imposição externa, o ministério da Defesa, com o objetivo de afastar os militares do centro político de decisões, subordinando-os a um civil. Todos os nomeados, inclusive o atual, revelaram-se despreparados para o exercício de suas funções, por razões diversas. A impressão passada é a de que existe um revanchismo dos detentores do poder político, nos últimos 13 anos, em relação às Forças Armadas Brasileiras. Eles as suportam, mas gostariam de tentar sua extinção progressiva. Se não, como justificar o modo como estão sendo tratadas? Seus salários são os menores dos servidores públicos federais. Não possuem as verbas necessárias para a pesquisa, o treinamento, o adestramento e aprestamento. São esvaziadas a cada dia. Retiraram organizações importantes de sua esfera. Empregam-nas em atividades complementares, procurando afastá-las de suas funções. Seus comandantes não estão sendo tratados com o devido respeito. Buscam fantasmas do passado para colocá-las na defensiva. Afinal, o que pretendem?
A solução principia em pressionar o Executivo e o Congresso para lutar pelo soerguimento das Forças Armadas. Em investir pesadamente no soerguimento da indústria bélica do Brasil. A ENGESA, a IMBEL deverão ser recuperadas. A EMBRAER, mantida sob controle nacional e estimulada. Somente assim teremos um razoável nível de independência tecnológica na área militar. O exemplo da Argentina no triste episódio da guerra pelas Ilhas Malvinas é esclarecedor. Perderam o controle do Teatro de Operações, porque acabaram seus mísseis Exocet e nenhum outro país abasteceu-os ou ajudou-os na reposição. Eles estavam inteiramente dependentes dos fornecedores. Esperamos que o mesmo não ocorra com o Brasil. A FAB conseguiu, em convênio com a Itália, fabricar o respeitado caça AMX, de características táticas. Existia um projeto de fabricação de um supersônico em pareceria com a Argentina. Por que não retornar? A Marinha precisa de submarinos movidos a propulsão nuclear. O Exército necessita contar com carros de combate como o Osório, capaz de ganhar uma concorrência na Arábia Saudita, e de lançadores de mísseis. É vital investir na tecnologia nuclear, para que possamos dominar o processo ao alcance de vários países do mundo.
Vamos dotar nossas Forças Armadas de meios que lhes possibilitem defender efetivamente o Brasil, bem como cumprir suas funções constitucionais. Afinal, os soldados são eternos e o Brasil precisa deles.
Prof. Marcos Coimbra
Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES), Professor aposentado de Economia na UERJ e Conselheiro da ESG.
Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES), Professor aposentado de Economia na UERJ e Conselheiro da ESG.